O país do futebol já era
- Paulo Silva

- 3 de jul. de 2024
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Por Paulo Silva

Ontem, a seleção canarinha enfrentou a Colômbia e tropeçou na bola, nas pernas e na grama. 1 a 1, no Brasil antigo, era placar de treino. Mas, agora, quando não perde um jogo, dá-se graças a Pelé e Garrincha, que devem estar nos protegendo no verde céu do futebol.
Há muito o que mudar e evoluir para que a seleção brasileira cogite voltar a ser reflexo do que já foi. Faltam unidade, garra, entrosamento, pés no chão, criatividade. Sobram afetação, egolatria, egoísmo, cabelos na régua e dinheiro no banco.
Sim, a riqueza às vezes atrapalha. Leva ao migué na hora das divididas. Às golas levantadas e ao exagerado narcisismo. Os cabelinhos enfeitados viram prioridade e pairam sobre o que é mais importante: jogar bola redondinha e honrar o manto amarelo.
É triste constatar, mas já não vale a pena ficar acordado para ver o Brasil jogar. Quem viu nosso escrete brilhar jamais esquece, mas não voltará a ver de novo. Já era.





É interessante perceber como a relação do Brasil com o futebol mudou com o tempo. Não é que o país tenha deixado de amar o esporte, mas as prioridades e a forma de consumo se transformaram. Hoje o torcedor busca novas experiências, inclusive digitais, e isso abriu espaço para outros tipos de entretenimento competitivo. Foi nessa transição que descobri plataformas como 5win que mostram como o brasileiro continua apaixonado por desafios, só que agora também no ambiente online. No fim, a emoção segue viva — seja no estádio, no streaming ou no universo de casino e betting.